"(...) No princípio precisava tanto de sentir alguma coisa - marcas de dentes, músculos moídos, o teu peito em dias de ressaca - que aceitei ser mais uma Maria na tua folha de serviços mercenários. No final já nem me tiravas a roupa. Subias a saia, afastavas o tecido, fechavas os olhos - em quem pensavas? Um dia disse-te: "O meu nome é Maria. Não sou santa nem puta". Por ti, nunca mais chorei de prazer. Nem de tristeza. Esta foi a última coisa que te disse: "O meu corpo precisa(va) de muito mais que o teu corpo."" Hugo Gonçalves hoje no 'i'
Today, I propose you to travel into me. Then, I wish you to travel alone. And, at the end… tell me your story.
[The ‘game’ is quite simple… i'm just catching (mine-your) imagination. I’ll catch an image and then I'll translate you, in words, what it makes me feel (or just the other way). But I wonder what you’ll be thinking of, when you see them? What you're feeling… because, after all, it is only my point of view, just words of mine. I wonder where you’ll be traveling with them and it would be perfect if you could bring something back into me. I wonder if you-we can?]
"(...) No princípio precisava tanto de sentir alguma coisa - marcas de dentes, músculos moídos, o teu peito em dias de ressaca - que aceitei ser mais uma Maria na tua folha de serviços mercenários. No final já nem me tiravas a roupa. Subias a saia, afastavas o tecido, fechavas os olhos - em quem pensavas? Um dia disse-te: "O meu nome é Maria. Não sou santa nem puta". Por ti, nunca mais chorei de prazer. Nem de tristeza. Esta foi a última coisa que te disse: "O meu corpo precisa(va) de muito mais que o teu corpo.""
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